Artigos

Porque todxs odeiam xs políticxs? de Crimethinc

Todo mundo odeia políticxs. Isso deveria ser surpreendente, considerando que as carreriras delxs dependem de ser apreciados, mas a razão é bem simples. Eles conseguem seus empregos por nos prometer o mundo, mas o seu trabalho é mantê-lo fora das nossas mãos – governá-lo. Continue lendo>>

O Governo não Presta! de Armandinho

Que diabo! Uma coisa que não presta bota-se fora, não se deve aceitar! Vamos todos a casa: mas aí que poderia governar-se por si? Eu!… Eu mesmo podia me governar muito bem. Porque não? Ora essa! Então não sei me dirigir por mim mesmo? O governo fornece-me algumas muletas? Faltaria só isso! Não saber-me governar! É o que venho fazendo há cinqüenta anos! Pois os animais se governam muito bem por si, quanto mais um de nós que tem mais recursos e mais fácil o pão. Continuar lendo >>

Ação Direta, de Rob Sparrow

A característica da ação direta é que ela busca chegar aos nossos objetivos por meio de nossas próprias atividades, ao invés de tentar isso por meio da ação de outros. A ação direta busca exercer o poder diretamente sobre os assuntos e as situações que nos dizem respeito. Dessa maneira, ela diz respeito à tomada do poder pelas próprias pessoas. Continuar lendo >>

 O Governo Representativo, de  Piotr Kropotkin

A abolição da propriedade individual e da exploração que dela é a conseqüência, o estabelecimento do regime coletivista ou comunista seriam impossíveis se quiséssemos conservar os nossos parlamentos e os nossos reis. Um novo regime econômico exige um novo regime político. Continuar lendo >>

 A Ilusão do Sufrágio Universal, de Mikhail Bakunin

Os homens acreditavam que o estabelecimento do sufrágio universal garantia a liberdade dos povos. Mas infelizmente esta era uma grande ilusão e a compreensão da ilusão, em muitos lugares, levou à queda e à desmoralização do partido radical. Os radicais não queriam enganar o povo, pelo menos assim asseguram as obras liberais, mas neste caso eles próprios foram enganados. Continuar lendo >>

 Por que os anarquistas não votam?, de Élisée Reclus

Tudo o que pode ser dito a respeito do sufrágio pode ser resumido em uma frase: Votar significa abrir mão do próprio poder.  Eleger um senhor, ou muitos senhores, seja por longo ou curto prazo, significa entregar a uma outra pessoa a própria liberdade. Continuar lendo >>

Recusa ao Estado, de Union Régionale Rhône-Alpes da Federação Anarquista Francófona

Trata-se de uma gigantesca escroqueria: as classes dominantes construíram os aparelhos de Estado para servirem a seus interesses e não para a sociedade. O Estado é um instrumento de repressão, de controle e gestão, que opera contra nós e que limita ou esmaga nossas iniciativas de auto-organização. Continuar lendo >>

Abstencionismo, de Luigi Bertoni

Só é logicamente anarquista o abstencionismo quando significa, por um lado a negação de toda autoridade legislativa e, por outro, a reivindicação – e aplicação na medida em que seja possível – do princípio de fazer por si mesmo tudo aquilo que lhe diz respeito e que por próprio impulso se possa realizar.
Os “deveres do cidadão” – se é que há deveres – não podem reduzir-se de maneira alguma à obrigação de depositar um papel dentro de uma urna. Esses deveres devem aplicar-se em todo momento e em toda ocasião que sejam necessários. Portanto, o voto não significa, em resumo, mais do que delegar ao outro o próprio dever, o que é uma verdadeira incongruência. Continuar lendo >>

O Dever de Honra, de Errico Malatesta

Acabaram as eleições. Nós – quer dizer, todos os companheiros – fizemos tudo o que podíamos fazer para explicar ao povo esta trapaça que é a luta eleitoral, assim como seus danos. E trabalhamos bem. Mas agora nos compete um outro dever, e mais importante: mostrar – pelos fatos, obtendo resultados – que nossa tática é melhor do que a dos parlamentaristas; e que não somos simplesmente uma força negativa, mas queremos ser e somos uma força ativa, operante, eficaz, na luta pela emancipação do proletariado. Continuar lendo >>